A discussão sobre uma emenda que trata da construção de casas para recuperação de jovens dependentes químicos de autoria da vereadora Noemia Rocha (PMDB), gerou polêmica na Câmara dos Vereadores de Curitiba. Para Noemia existe uma lacuna nesta área em Curitiba.
O vereador Mario Celso (PSB), líder do prefeito na Camara, discordou, apresentando dados que mostram sobra de vagas em casas de apoio e recuperação. Todos os 33 vereadores da base governistas, inclusive os evangélicos, rejeitaram a emenda, que foi defendida apenas pelos vereadores de oposição.
Diversos lideres de casas de recuperação em Curitiba se indignaram com a informação do vereador Mário Celso. De acordo com Beethoven Juvenal, da Casa de recuperação Manain, as casas de recuperação de Curitiba recebem pouca ajuda do governo para manutenção das casas, que sempre trabalham no limite de vagas.
Oswaldo Eustáquio Filho
Jornalista
Fenasp PR
domingo, 27 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
22/06 - Novamente na Câmara de Vereadores de Curitiba
Hoje, novamente na Câmara. A vereadora Mara Lima justificou sua ausência ontem(segunda-feira) na sessão plenária por causa de um tratamento na garganta. Hoje, ela foi uma das primeiras a chegar em plenário. Noemia Rocha também estava presente. No entanto, o Pastor Valdemir faltou e até o momento não justificou.
A vereadora Mara Lima usou a tribuna para falar sobre "ofertas relâmpago" de produtos com prazo de validade para vencer. Mara defente maior clareza nessas informações.
Amanhã, 23 de junho, será votada em plenário uma proposta da vereadora Noemia Rocha, que prevê que Curitiba ajude financeiramente casas de recuperação para usuários de drogas. Uma proposta parecida foi rejeitada no ano passado, por isso Noemia convoca os pastores para a sessão plenária desta quarta-feira.
A vereadora Mara Lima usou a tribuna para falar sobre "ofertas relâmpago" de produtos com prazo de validade para vencer. Mara defente maior clareza nessas informações.
Amanhã, 23 de junho, será votada em plenário uma proposta da vereadora Noemia Rocha, que prevê que Curitiba ajude financeiramente casas de recuperação para usuários de drogas. Uma proposta parecida foi rejeitada no ano passado, por isso Noemia convoca os pastores para a sessão plenária desta quarta-feira.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Visita a Câmara de Vereadores - Curitiba
Hoje, fiz uma visita a Câmara de Vereadores de Curitiba. Estavam presentes na sessão plenária os vereadores da bancada evengélica: Pastor Valdemir e Noemia Rocha. No entanto, a cantora Mara Lima não estava e não justificou, vai levar falta.
Oswaldo Eustáquio Filho
Jornalista
Oswaldo Eustáquio Filho
Jornalista
Homem é preso após abusar de menina de 16 anos
A polícia de Pinheiro, no Maranhão, prendeu um lavrador de 54 anos que mantinha a filha em cárcere privado há 16 anos e tinha com ela sete filhos, com idades de 12 anos a 2 meses. José Agostinho Bispo Pereira abusava sexualmente da filha desde que ela tinha 12 anos. Sandra Maria Monteiro, hoje com 28 anos, não sabe ler nem escrever e nunca pode sair da ilhota onde vivia com o pai, no Povoado de Experimento, em Pinheiro, a 340 km de São Luís. Na cidade de Pinheiro, muita gente sabia da história da família de Pereira, mas ninguém queria se intrometer na vida do lavrador, que passou a abusar da filha desde que a mãe dela foi embora de casa.
- A comunidade sabia, ficava indignada, mas ninguém queria se meter – diz a delegada regional de Pinheiro, Laura Amélia Barbosa.
A opinião das pessoas começou a mudar com as sucessivas campanhas contra pedofilia e violência sexual. No dia 21 de maio passado, o Ministério Público, o Conselho Tutelar e a Polícia de Pinheiro realizaram uma passeata para combater a exploração sexual de criança e adolescente. Foi então que as pessoas decidiram falar.
A polícia passou a investigar o caso e descobriu a história. Nesta terça-feira, por volta de 17h30m, uma equipe de delegados e investigadores embarcou em três canoas para alcançar a ilhota onde Pereira vivia, que não tem acesso por terra.
A situação das crianças chocou os policiais. Dos sete filhos, seis estavam no local. A última filha-neta, um bebê de cerca de dois meses, foi doada a uma família. Sandra não sabe dizer quem é, afirma apenas que “é gente boa”.
Os seis mantidos na ilhota nunca foram à escola e são proibidos de sair dali pelo pai-avô. O menino de 12 anos, o mais velho, fugiu assustado ao ver a chegada da polícia. Um garoto de oito anos é surdo e mudo, provavelmente por problemas de consangüinidade. M.R, uma menina de apenas sete anos, também já começou a ser abusada por Pereira, segundo a polícia.
A seguir vem uma menina de cinco anos e dois meninos, de quatro e dois anos. A menina de cinco anos também será submetida a exames para detectar se também era abusada.
Resgatadas, as crianças tiveram de ser encaminhadas a um abrigo, para tomar banho, serem vestidas e alimentadas.
- A situação é de abandono e penúria – relata à delegada.
Preso em flagrante, Pereira afirmou que já estava ressabiado com a possibilidade de o caso ser descoberto pela polícia e temia que isso acontecesse. Segundo a delegada, ele acha normal ter mantido a filha e os filhos-netos em cárcere privado e não vê problema no relacionamento conjugal. Diz que nunca forçou a filha a continuar ali.
Sandra, por sua vez, diz que gosta de Pereira como pai.
- Ela demonstra algum distúrbio psicológico. Ela diz que gosta dele como pai, mas viviam como marido e mulher. É uma pessoa rude, sem qualquer tipo de informação – afirma Laura.
Sandra disse à polícia que não foi a única filha de Pereira a ser abusada. Uma irmã dela, que a polícia tenta localizar, também teria tido um filho com o pai e fugiu do povoado. Foi morar num lugar chamado Refúgio, também na região de Pinheiro.
- A Sandra diz que ela fugiu e lhe disse: “Não vou ficar parindo dele para o resto da vida” – relata à delegada.
Os irmãos homens de Sandra nunca reagiram à situação e, aos poucos, deixaram a ilha, deixando-a para trás.
- A Sandra tem vergonha de falar sobre a situação. Todos passavam muita fome e viviam sem alternativa – diz a delegada.
Pereira foi autuado em flagrante pelo estupro da filha-neta de sete anos, abandono material – porque todos viviam sem alimentação -., abandono intelectual – nunca foram à escola – e cárcere privado. Na delegacia, ele foi separado dos demais presos, que queriam agredi-lo.
Segundo a delegada, a Assistência Social está providenciando benefício previdenciário ao menino surdo e mudo e Sandra será encaixada na lei de Assistência Social que prevê o pagamento de um salário mínimo a quem, como ela, vive no desamparo. Não se sabe ainda onde a família vai morar. Por enquanto, estão em abrigos e foram encaminhados para assistência social e psicológica
Fonte : O Globo
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- A comunidade sabia, ficava indignada, mas ninguém queria se meter – diz a delegada regional de Pinheiro, Laura Amélia Barbosa.
A opinião das pessoas começou a mudar com as sucessivas campanhas contra pedofilia e violência sexual. No dia 21 de maio passado, o Ministério Público, o Conselho Tutelar e a Polícia de Pinheiro realizaram uma passeata para combater a exploração sexual de criança e adolescente. Foi então que as pessoas decidiram falar.
A polícia passou a investigar o caso e descobriu a história. Nesta terça-feira, por volta de 17h30m, uma equipe de delegados e investigadores embarcou em três canoas para alcançar a ilhota onde Pereira vivia, que não tem acesso por terra.
A situação das crianças chocou os policiais. Dos sete filhos, seis estavam no local. A última filha-neta, um bebê de cerca de dois meses, foi doada a uma família. Sandra não sabe dizer quem é, afirma apenas que “é gente boa”.
Os seis mantidos na ilhota nunca foram à escola e são proibidos de sair dali pelo pai-avô. O menino de 12 anos, o mais velho, fugiu assustado ao ver a chegada da polícia. Um garoto de oito anos é surdo e mudo, provavelmente por problemas de consangüinidade. M.R, uma menina de apenas sete anos, também já começou a ser abusada por Pereira, segundo a polícia.
A seguir vem uma menina de cinco anos e dois meninos, de quatro e dois anos. A menina de cinco anos também será submetida a exames para detectar se também era abusada.
Resgatadas, as crianças tiveram de ser encaminhadas a um abrigo, para tomar banho, serem vestidas e alimentadas.
- A situação é de abandono e penúria – relata à delegada.
Preso em flagrante, Pereira afirmou que já estava ressabiado com a possibilidade de o caso ser descoberto pela polícia e temia que isso acontecesse. Segundo a delegada, ele acha normal ter mantido a filha e os filhos-netos em cárcere privado e não vê problema no relacionamento conjugal. Diz que nunca forçou a filha a continuar ali.
Sandra, por sua vez, diz que gosta de Pereira como pai.
- Ela demonstra algum distúrbio psicológico. Ela diz que gosta dele como pai, mas viviam como marido e mulher. É uma pessoa rude, sem qualquer tipo de informação – afirma Laura.
Sandra disse à polícia que não foi a única filha de Pereira a ser abusada. Uma irmã dela, que a polícia tenta localizar, também teria tido um filho com o pai e fugiu do povoado. Foi morar num lugar chamado Refúgio, também na região de Pinheiro.
- A Sandra diz que ela fugiu e lhe disse: “Não vou ficar parindo dele para o resto da vida” – relata à delegada.
Os irmãos homens de Sandra nunca reagiram à situação e, aos poucos, deixaram a ilha, deixando-a para trás.
- A Sandra tem vergonha de falar sobre a situação. Todos passavam muita fome e viviam sem alternativa – diz a delegada.
Pereira foi autuado em flagrante pelo estupro da filha-neta de sete anos, abandono material – porque todos viviam sem alimentação -., abandono intelectual – nunca foram à escola – e cárcere privado. Na delegacia, ele foi separado dos demais presos, que queriam agredi-lo.
Segundo a delegada, a Assistência Social está providenciando benefício previdenciário ao menino surdo e mudo e Sandra será encaixada na lei de Assistência Social que prevê o pagamento de um salário mínimo a quem, como ela, vive no desamparo. Não se sabe ainda onde a família vai morar. Por enquanto, estão em abrigos e foram encaminhados para assistência social e psicológica
Fonte : O Globo
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domingo, 20 de junho de 2010
FENASP no Paraná
O Fenasp nasce para preencher uma lacuna na questão de conscientização política do povo evangélico do estado do Paraná. Pastores, não troque o voto de suas ovelhas por areia, tijolos, janelas. Votem de forma consciente.
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